Dave Matthews & Regina Spektor ] Altas Horas

Eu poderia falar da musicalidade de ambos os artistas mas creio que isso já esteja mais que passado neste blog, principalmente no que se refere a Dave Matthews. Já sobre Regina confesso que a ouvi pela primeira vez hoje e me apaixonei pela sua voz e por sua musicalidade. Mas não é disso que vim falar neste post.

Este post vai servir de desabafo para com alguns amigos incultos e mal informados que julgam sem ter respaudo sobre coisa alguma, mas são amigos!

Achei muito interessante a forma como Dave e Regina colocaram a questão “estadusidinense”. Ouço muitas criticas sobre o povo e sobre a politica norte-americana e me chateio muito com isso. Claro que há defeitos e imperfeições na cultura deles mas em qual cultura não há? Eu tive a opotunidade de resisdir por dois anos nas duas costas do pais e defendo com unhas e dentes a maioria dos americanos que lá conheci mas, mais ainda entendo os que não são de lá.  Há um sentimento de cumplicidade muito grande entre os imigrantes, assim como Regina muito bem colocou na entrevista, existem dois EUA; Um que o mundo conhece como “American Way Of Life” e o outro que segue pela torpe realidade que nos cerca.

A idéia do “ideal” de país é o que move a grande maioria dos imigrantes que acordam cedo e trabalham até 18 horas por dias e mais de um emprego e que os une em uma grande nação sem fronteiras regidas por uam só bandeira que os acolheu. E a outra é do preconceito e da marginalidade profissional, são poucos os imigrantes que ocupam cargos de alto nivel por lá. Dai eu pergunto, não sofremos com isso aqui?

O brasileiro tem essa péssima mania de olhar pro quintal do vizinho e criticar! Incrivel a incapacidade de olhar para o próprio umbigo…  Então meus caros, fica a lição de dois imigrantes residentes nos EUA.

Post com dica da Leticia Sonolenta! Hahahahahaha!

 

Blindman

Como todos sabem (ou deveriam saber =P) um dos laços de união do blog é a música de qualidade, não importa o estilo. Eu sou “roqueiro”, minha veia musical está no rock e suas vertentes, mas não dispenso a música boa.

Sempre estou revirando blogs atrás de algo que chame a atenção, ando meio cansadão de bandas que copiam bandas, ou pior ainda, bandas que ao tentar se redescobrir acabam virando uma cópia mal feita de si mesmas. Enfim…

Numa dessas buscas me deparo com uma gratíssima surpresa: Blindman. Banda japonesa estilo Hard/Heavy, com um pézinho nos anos 70/80, só que o som é atemporal, ficará por décadas rolando nos playlists da galera sem envelhecer. Coisa boa mesmo.

Conheço 2 discos deles: Subconscious in Xperience (2008) e Re-rise (2010)

Pra quem quiser conhecer um pouco mais deles:

http://www.myspace.com/blindmanfromjapan

http://www.metalkingdom.net/band/band_discography.php?idx=7120

Tomo a liberdade de colar um review feito na Whiplash.net sobre a banda:

Por Ronaldo Fortunato Miquelote

O BLINDMAN é uma banda desconhecida até para os admiradores do J-Rock. Porém, não deve ser ouvida como um bando de japas apenas fingindo tocar. Os integrantes, atuais e passados, são exímios em seus instrumentos. Re-Rise é o álbum mais recente dos japoneses “cegos”. Traz as típicas composições dos caras, Hard Heavy calcado nas pegadas de bandas como THIN LIZZY, WHITESNAKE, UK, GARY MOORE, UFO, ou seja, qualidade aqui é abundante como a das formações acima.

O vocalista Manabu Takaya tem um timbre grave, que remete a Ghaham Bonnet, atingindo notas quase tão altas quanto este; o Guitarrista Tatsuya Nakamura é um discípulo fidelíssimo de John Sykes, no vestuário e principalmente, no modo de tocar suas Gibson. Seichi Yamamoto, baixista fantástico, presenteia nossos ouvidos com linhas graves sinuosas, e virtuosamente bem tocadas, não sendo adepto do exibicionismo barato. Agora para falar do baterista, abro um parêntesis. Katsutoshi Murakami é um músico respeitadíssimo na cena japonesa, sendo cotado inclusive para ser o novo dono das baquetas do LOUDNESS. Bom que o escolhido foi outro, sendo que Cozy, como ele também é chamado, (até gravou um álbum-tributo à sua maior influência, o baterista inglês Cozy Powell) contribui aqui com algumas das viradas mais INSANAS que eu já ouvi, mostrando porque de ter sido chamado para testes para o LOUDNESS.

 

Falando das faixas do álbum, são 10, compostas por aquelas melodias atemporais que todos os amantes do bom e velho Rock, seja ele de que nacionalidade for, espera: refrões grudentos, guitarras furiosas, baixo técnico, bateria CAVALAR…

Até existe uma baladinha, linda, por sinal, “Alone With Sorrow”, no meio de tanta sonzeira.

Audição EXTREMAMENTE recomendada!

Integrantes:
Manabu Takaya – Vocais;
Tatsuya Nakamura – Guitarra;
Seishi Yamamoto – Baixo;
Katsuyoshi Murakami – Bateria; Percussão

7th ALBUM Re-rise

01. Running Wild
02. In The Pain of Love
03. Never Coming Again
04. A Foolish Clown on The Mess
05. High-hHanded Mask
06. Alone With Sorrow
07. I Need You Too Bad
08. Holding Your Heart
09. Leave Me Alone
10. Healer Says…

Gravadora: TRIUMPH Records